Vacinação contra a Covid-19 deve ocorrer no primeiro semestre de 2021, segundo Governo Federal.
Foto: Tomaz Silva/Agencia Brasil |
Ministério da Saúde anunciou que 140 milhões de doses serão disponibilizadas no próximo ano.
O Ministério da Saúde
anunciou que até o fim do primeiro semestre do próximo ano, 140 milhões de
doses da vacina contra a Covid-19 estarão disponíveis aos brasileiros. Para
garantir esse quantitativo, a pasta realizou parcerias com o laboratório
britânico AstraZeneca, responsável pelo desenvolvimento da vacina de Oxford, e
com o consórcio internacional Covax Facility, que está à frente da produção de
nove vacinas.
O Governo Federal alega que
iniciará a distribuição das vacinas contra o novo coronavírus no momento em que
a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) aprovar o registro desses
produtos. Gustavo Lopes, gerente geral de medicamentos da agência, lembra que
essa aprovação pode acontecer até mesmo quando testes dos produtos ocorrerem
fora do Brasil.
“Não é obrigatório que sejam
feitos testes clínicos de vacina aqui no Brasil. Pode ocorrer que um produto
tenha o seu desenvolvimento no exterior e o registro por meio da Anvisa, após
os estudos concluídos.”
Neste mês, o governo liberou
R$ 2,5 bilhões para que o país possa aderir ao consórcio Covax Facility. Além
disso, em agosto, R$1,9 bilhão foi liberado para a compra da vacina produzida
pelo laboratório AstraZeneca.
Em coletiva de imprensa,
Elcio Franco, secretário-executivo do Ministério da Saúde ressaltou a
importância na oferta de múltiplas vacinas contra a Covid-19 no país. “Um
número diversificado de fabricantes e várias pesquisas sendo conduzidas
simultaneamente possibilita a ampliação do portfólio de vacinas acessíveis, em
diferentes plataforma tecnológicas.”
Estratégia
O Plano Nacional para
Operacionalização da Vacinação contra a Covid-19 ainda será elaborado
pela Câmara Técnica Assessora em Imunizações e Doenças Transmissíveis, órgão
ligado ao Ministério da Saúde. A expectativa é que o documento seja entregue
até o final do ano. De acordo com a pasta, para o desenvolvimento do
plano serão levados em conta critérios como situação epidemiológica, definição
do público-alvo, estratégia de vacinação, campanha de imunização, entre outros.
Fonte: Brasil 61 -
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