Criminosos aplicam golpes usando Pix e QR Code. Empresa de segurança digital ensina a não cair em golpes.
O avanço tecnológico no campo do
internet banking traz muitas comodidades para o correntista, mas com elas vêm
as dores de cabeça. Criminosos encontraram uma forma de utilizar o pagamento
via Pix e a tecnologia de QR Code para aplicar golpes.
Criminosos estão falsificando
faturas de empresas e enviando para clientes. Essas faturas trazem códigos da
tecnologia QR Code, pagas pela vítima usando o Pix pelo aplicativo bancário. Em
alguns casos, a fatura falsa traz um código de barras e um QR Code. Em ambos, o
dinheiro vai para a conta dos criminosos.
“A vantagem do Pix para os
golpistas (assim como outros métodos de pagamento digitais é que eles são
instantâneos, e consequentemente mais eficientes para quem usa a tecnologia de
forma maliciosa”, afirmou a empresa de segurança cibernética Kaspersky, que
detectou a fraude.
As faturas falsas são copiadas de
forma quase idêntica às originais. Além disso, cibercriminosos imitam o visual
das faturas ou sites das empresas reais, criam e-mails mascarados (remetentes)
para simular os oficiais. Inclusive, oferecem desconto de 5% nos pagamentos via
QR Code.
Além disso, os ladrões têm
enviado e-mails com ofertas falsas de sites de streaming, como Netflix e Amazon
Prime. O e-mail traz o QR Code para pagamento dos supostos planos mais em
conta, como planos trimestrais.
Fique atento
A Kaspersky dá dicas para o
consumidor não cair nesse tipo de golpe:
> Atenção ao destinatário.
Apenas na primeira fraude é usada uma máscara, no segundo caso, o endereço é
genérico e não tem relação com as marcas citadas no golpe.
> Atenção aos dados pessoais.
Na fatura falsa não há a informação do nome do cliente, apenas o código do
assinante, um número poucos sabem de cor. Além disso, a identificação do
cliente é diferente. Existe um número na mensagem e outro na fatura.
> Fique de olho no código de
barras. Contas de consumo (gás, energia, telefonia) sempre começam com o número
8. Por se tratar de uma fatura falsa, o código de barra começa com o número da
instituição financeira na qual a fatura foi gerada ilegalmente.
> Visite o site oficial das
empresas de streaming. Para a suposta promoção de filmes e séries, é importante
que a pessoa cheque a veracidade da promoção no site das empresas. Se não
houver nada, ainda é possível entrar em contato com eles pelos canais oficiais.
Nunca use os contatos informados no e-mail, pois eles podem ser falsos também.
> Confirme os dados do
destinatário antes de concluir o pagamento via Pix. Como em todos os esquemas
fraudulentos, os criminosos usam nomes de laranjas para receber o dinheiro dos
golpes. Apenas pagamentos legítimos mostrarão os nomes das empresas (razões
sociais) corretos.
Por Agência Brasil - Brasília
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