Paraíba tem 1 milhão de jovens e Frente Parlamentar vai debater problemas e soluções para juventude.

Deputada Estadual Rafaela Camaraense (PSB)

A Paraíba tem mais de 1 milhão de pessoas que se enquadram dentro da faixa etária de 15 a 29 anos, de acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Esses jovens enfrentam uma série de problemas e desafios, muitos deles, agravados pela pandemia da covid-19. A dificuldade econômica, por exemplo, motivou maior procura por trabalho: 6 a cada 10 estudantes dizem que estão em busca do primeiro emprego devido ao impacto da crise econômica na renda familiar, agravada pela pandemia, segundo a pesquisa Juventude e Pandemia.

Para debater temáticas como qualificação, mercado de trabalho, educação, violência, acessos à saúde, entre outras, a deputada Rafaela Camaraense (PSB) protocolou na Assembleia Legislativa da Paraíba a Frente Parlamentar Juventudes. Nesta quarta-feira (13), Dia do Jovem, a parlamentar destacou a importância de discutir, implementar e acompanhar políticas públicas de juventude.

“A pandemia trouxe uma série de dificuldades para os jovens. Estamos acompanhando problemas de ordem emocional, aumento da violência dentro e fora de casa, evasão escolar, abandono de sonhos para o ingresso precoce no mercado de trabalho para contribuir com a renda familiar. Temos que cuidar do nosso futuro e essa Frente vem para debater essas temáticas e ajudar a encontrar soluções para tantos desafios”, disse Rafaela Camaraense.

Mais dados – Pesquisa promovida pelo Conselho Nacional de Juventude mostrou que, além do medo de perder familiares (75%), houve piora nas atividades de lazer e cultura (73%), estado emocional (70%) e condicionamento físico (65%), além de a pandemia também fazer com que jovens repensem a educação em suas vidas.

Para 49%, o lado emocional tem atrapalhado os estudos em casa, que representam um desafio de organização para 48%. O desengajamento e risco de evasão preocupa: três a cada dez já pensaram em não voltar para a escola na retomada das aulas presenciais e 52% não pretendem fazer o Exame Nacional do Ensino Médio (ENEM).

 

Assessoria