Aneel mantém bandeira tarifária verde para julho. Não haverá cobrança extra na conta de luz no próximo mês.
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Foto: Reprodução/Internet |
A Agência Nacional de Energia
Elétrica (Aneel) manteve a bandeira verde em julho para todos os consumidores
conectados ao Sistema Interligado Nacional (SIN). Com a decisão, não haverá
cobrança extra na conta de luz no próximo mês.
É o terceiro o anúncio de
bandeira verde realizado pela Aneel desde o fim da Bandeira Escassez Hídrica,
que durou de setembro de 2021 até meados de abril deste ano. Segundo a Aneel,
na ocasião, a bandeira verde foi escolhida devido às condições favoráveis de
geração de energia.
Caso houvesse a instituição das
outras bandeiras, a conta de luz refletiria o reajuste de até 64% das bandeiras
tarifárias aprovado nesta semana pela Aneel. Segundo a agência, os aumentos são
devido à inflação e ao maior custo das usinas termelétricas neste ano,
decorrente do encarecimento do petróleo e do gás natural nos últimos meses.
Bandeiras Tarifárias
Criadas em 2015 pela Aneel, as
bandeiras tarifárias refletem os custos variáveis da geração de energia
elétrica. Divididas em níveis, as bandeiras indicam quanto está custando para o
SIN gerar a energia usada nas casas, em estabelecimentos comerciais e nas
indústrias.
Quando a conta de luz é calculada
pela bandeira verde, significa que a conta não sofre qualquer acréscimo. Quando
são aplicadas as bandeiras vermelha ou amarela, a conta sofre acréscimos que
variam de R$ 2,989 (bandeira amarela) a R$ 9,795 (bandeira vermelha patamar 2)
a cada 100 quilowatts-hora (kWh) consumidos.
O Sistema Interligado Nacional é
dividido em quatro subsistemas: Sudeste/Centro-Oeste, Sul, Nordeste e Norte.
Praticamente todo o país é coberto pelo SIN. A exceção são algumas partes de
estados da Região Norte e de Mato Grosso, além de todo o estado de Roraima.
Atualmente, há 212 localidades isoladas do SIN, nas quais o consumo é baixo e
representa menos de 1% da carga total do país. A demanda por energia nessas
regiões é suprida, principalmente, por térmicas a óleo diesel.
Por Wellton Máximo - Repórter da Agência Brasil –
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