Caso Mariana Thomaz: suspeito do crime será julgado em setembro no Fórum Criminal de JP.
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Fórum Criminal da Comarca da Capital - Foto: reprodução |
O empresário Johannes Dudeck,
suspeito de praticar os crimes de feminicídio e estupro contra a estudante de
medicina, Mariana Thomas, no dia 12 de março de 2022, sentará no banco dos
réus, no próximo dia 20 de setembro, às 9h, no Fórum Criminal da Capital. O
julgamento foi agendado nesta segunda-feira (3) e será presidido pelo juiz
titular do 1º Tribunal do Júri da Comarca de João Pessoa, Antônio Gonçalves
Ribeiro Júnior.
Por se tratar de um crime de
grande repercussão popular, o juiz adiantou que foram tomadas algumas medidas
de segurança para que o processo de julgamento não seja tumultuado. Segundo
ele, no plenário, serão tolerados apenas as pessoas que, obrigatoriamente,
participam do júri: promotores, assistentes de defesa e acusação, além dos
defensores e as sete pessoas que compõem o júri popular.
“No salão principal onde
acontecerá o júri, a imprensa terá acesso livre mediante cadastramento prévio”,
informou o magistrado, acrescentando que também, com cadastramento antecipado,
familiares, amigos, estudantes de direito e o público em geral, poderão acompanhar
o julgamento em tempo real, através de um telão, disponível no auditório, que
fica no térreo do Fórum Criminal.
Segundo o juiz, até o dia 31 de
agosto, a Imprensa e as demais pessoas interessadas em assistir ao julgamento,
deverão procurar o cartório unificado dos tribunais do Júri (situado no Fórum
Criminal), para fazer o referido cadastramento.
O magistrado estima que este júri
será prolongado por conta do número de pessoas que prestarão depoimentos. Tanto
Ministério Público como a defesa indicaram o número máximo de testemunhas.
“Além deles, ainda haverá o interrogatório do réu e os tempos de debate. Tudo
indica que esse júri será um daqueles que entrará pela madrugada”, pontuou o
juiz Antônio Gonçalves Ribeiro Júnior.
Crime - O corpo de Mariana Thomaz
foi encontrado no dia 12 de março de 2022, após a polícia receber uma ligação
do acusado Johannes Dudeck, informando que a estudante de medicina estava tendo
convulsões. A investigação observou sinais de esganaduras, então Johannes foi
preso no local e encaminhado para um presídio especial de João Pessoa.
O relatório final do inquérito
indicou os crimes de feminicídio e estupro, conforme informações obtidas do
laudo tanatoscópico do Instituto de Polícia Científica (IPC), exame feito para
comprovar a existência de violência sexual.
A jovem, de 25 anos, era natural
do Ceará e estava na Paraíba para cursar a graduação de medicina.
Por Valdez Pacífico
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