VSR: Fiocruz alerta para o aumento nas internações por infecções respiratórias.
O Vírus Sincicial Respiratório (VSR) representa 57,8% dos
casos recentes de SRAG com identificação de vírus respiratório.
O Boletim InfoGripe da Fiocruz, divulgado na quinta-feira
(25), mostra o aumento de internações por infecções respiratórias em todo o
país, principalmente em função do Vírus Sincicial Respiratório (VSR), da
influenza A e do rinovírus.
Apesar de indicar uma redução ou estabilidade em níveis
relativamente baixos dependendo da região do país, a Covid-19 continua sendo a
principal causa de morte por Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) entre os
idosos.
O coordenador do Boletim Infogripe, Marcelo Gomes, destaca
que entre as crianças de até dois anos, os casos de Covid-19 já são menos
frequentes do que os causados pelo VSR. Esse vírus já responde por 57,8% do
total de casos recentes de SRAG com identificação de vírus respiratório.
“O Vírus Sincicial Respiratório interna principalmente
crianças pequenas, embora também vemos em idosos um certo volume associado para
internações por conta do VSR. Também observamos o risco de virar óbito em
idoso, um fator importante”, aponta.
Prevenção
Gomes alerta para a relevância da vacinação, especialmente
agora que a campanha contra a influenza A, o vírus da gripe, está em andamento.
Caroline Andrade, pediatra do Hospital Santa Helena de
Brasília, da Rede D’Or, explica que a prevenção do VSR é semelhante às adotadas
para evitar a Covid-19.
“Evitar lugares fechados e aglomerados, enviar crianças com
sintomas gripais para escolas ou creches até resolução do quadro, evitar
contato dessas crianças com adultos com síndrome gripal e a higienização
correta das mãos e superfícies”, informa.
Aumento de SRAG
De acordo com o Boletim Infogripe, 23 estados apresentam
crescimento de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) na tendência de longo
prazo.
Entre as capitais, 21 mostram indícios de aumento da
síndrome, sendo elas:
Aracaju (SE)
Belém (PA)
Belo Horizonte (MG)
Plano piloto e arredores de Brasília (DF)
Campo Grande (MS)
Curitiba (PR)
Florianópolis (SC)
Fortaleza (CE)
Goiânia (GO)
João Pessoa (PB)
Macapá (AP)
Maceió (AL)
Manaus (AM)
Natal (RN)
Porto Alegre (RS)
Porto Velho (RO)
Recife (PE)
Rio Branco (AC)
Rio de Janeiro (RJ)
Salvador (BA)
São Paulo (SP)
Fonte: Brasil 61 –
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