Lula sanciona taxação de compras internacionais de até 50 dólares.
Taxação foi incluída no Programa Mobilidade Verde e Inovação
O presidente Luíz Inácio Lula da Silva sancionou nesta
quinta-feira (27) a lei que estabelece a taxação de compras internacionais de
até US$ 50 (cerca de R$ 250), então isentas de imposto de importação. O novo
texto inclui uma cobrança de 20% sobre o valor de compras dentro desse limite,
muito comuns em sites internacionais como Shopee, AliExpress e Shein.
A taxação foi incluída no programa Mobilidade Verde e
Inovação (Mover), que cria incentivos para a fabricação de veículos menos
poluentes. O texto foi aprovado na Câmara dos Deputados no último dia 11, por
380 votos contra 26, e a sanção ocorreu durante a 3ª Reunião Plenária do
Conselho de Desenvolvimento Econômico Social Sustentável, o Conselhão.
Originalmente apresentado pelo governo federal, o projeto
Mover prevê R$ 19,3 bilhões em incentivos, durante cinco anos, e redução de
impostos para pesquisas e desenvolvimento de tecnologias e produção de veículos
que emitam menos gases do efeito estufa, responsáveis pelo aquecimento da terra
e pelas mudanças climáticas.
Primeira infância
Durante a reunião, Lula assinou ainda decreto para instaurar
uma política nacional integrada para a primeira infância. O texto tem como base
propostas elaboradas por um grupo de trabalho e entregues ao governo federal no
último dia 13, com estratégias integradas entre diferentes áreas da
administração federal para a priorizar crianças de até 6 anos de idade –
sobretudo as que estão em situações de vulnerabilidade.
Outros decretos
Também foi assinado decreto que trata de projetos
tecnológicos de alto impacto. A iniciativa tem, dentre outros objetivos,
ampliar a cooperação entre instituições cientificas e empresas, além de
estimular projetos sustentáveis, impulsionar a produção industrial de alto
valor agregável e estimular o desenvolvimento de polos tecnológicos.
O presidente assinou ainda mais um decreto que institui
estratégia nacional da economia circular. A proposta do governo federal é
promover a transição do atual modelo de produção linear para uma economia
circular, que incentiva o uso eficiente de recursos naturais e de práticas
sustentáveis ao longo da cadeia produtiva.
Agência Brasil
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